Segunda-feira, 20 de Novembro de 2006
O suplemento de Economia do Diário de Notícias publica hoje um especial sobre a BANCA ONLINE. Tem o mérito de funcionar como um verdadeiro suplemento já que a organização em 16 páginas, a começar em página ímpar, permite fazer uma separata.
O problema, é a paginação da publicidade.
Em três casos, a publicidade de bancos (em página inteira) está ao lado de notícias sobre essas mesmas instituições financeiras! É o caso do "best", "BanifF@ast" e "caixadirecta online"!
É óbvio para toda a gente que os conteúdos publicitários têm de ser compatíveis com o conjunto das notícias publicadas. Só assim se explica a segmentação de mercado. Mas isso, não significa que as notícias têm de ser "vendidas" para que se obtenham anúncios.
É, portanto, normal, que um jornal que vai publicar um trabalho desenvolvido sobre determinado assunto procure publicidade condizente. O problema, é quando a publicidade aparece lado-a-lado com as notícias que falam dos anunciantes!
Não ponho em causa a credibilidade do trabalho jornalístico, mas quem dirige as publicações deveria ter mais cuidado na paginação.
A verdade é que há situações em que não basta ser sério, é preciso parecer sério.
Terça-feira, 14 de Novembro de 2006
O ministro Augusto Santos Silva, responsável pela pasta da Comunicação Social defende que os jornalistas devem ser escrutinados porque são uma fonte de influência e um dos componentes da democracia é o controlo do poder.
A declaração foi proferida no II Seminário Internacional Media, Jornalismo e Democracia, em Lisboa.
O ministro considera que o jornalismo "é um acto de democracia" porque é ele que dá aos cidadãos "os direitos à voz e à informação". Mas lembrou que o jornalismo é também considerado como "o quarto poder ou o quarto do poder".
E é por isso que Augusto Santos Silva defende que "escrutinar o
jornalismo" é "uma condição 'sine qua non' das democracias".
Segundo o ministro dos Assuntos Parlamentares, é necessário "interpelar a definição de agenda" que é, na opinião de Santos Silva, "um dos poderes essenciais" do jornalismo, pois é ele que determina se um acontecimento ou uma declaração é considerado importante e é publicado ou se é menosprezado tornando-se desconhecido do público.
O ministro Santos Silva defende, igualmente, que deve ser verificado o repeito pelos direitos pessoais "e, sobretudo, de personalidade", bem como "o pluralismo de opiniões e a diversidade de correntes".
O governante criticou a forma "desajustada" como "alguns jornalistas se transvestem de comentadores".
Todavia, o ministro defendeu não ser necessário "que os jornalistas actuem como se fossem um corpo estranho ao poder" para controlarem esse poder com imparcialidade.
"Não precisamos que os jornalistas actuem como se qualquer contacto com o poder fosse uma contaminação com lepra (), só precisamos é da capacidade deles se auto-regularem".
(Fonte: Lusa)
O ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações revelou hoje que o Governo pretende "lançar de imediato" a consulta pública sobre a Televisão Digital Terrestre (TDT).
Mário Lino fez a declaração no XVI Congresso da APDC - Associação Portuguesa para o Desenvolvimento das Comunicações.
Segundo o ministro o lançamento do concurso só se realizará "depois de concluída a Oferta Pública de Aquisição (OPA) da Sonaecom sobre a PT, talvez no primeiro trimestre de 2007.
SERÁ DESTA?